segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Não é suficiente!

O prometido fôlego renovador do Presidente Barack Obama vai-se esfumando com o tempo e, em matéria de ambiente, parece cavar-se um fosso entre meras palavras e as medidas concretas adoptadas pelos E.U.A.. Após uma dúbia condução do processo negocial da COP-15, em Copenhaga, que muitos confundiram com a emergência de um eixo de poder que colocava a União Europeia na periferia, o corte das emissões de gases com efeito de estufa anunciado por aquele país, da ordem de 17% até 2020, para mais tomando o ano de 2005 como referência, mostra que, num tempo em que não pode haver tergiversações, podemos ficar longe do objectivo final.
Conclui-se, ainda, que a posição linear e sustentada assumida pela União Europeia quanto à resposta às alterações climáticas mostra um empenho mais profundo. É um pouco como um corredor de maratona, que apesar de não correr tão depressa como um atleta de 100 metros, tem de avançar muito mais depressa do que aquele que apenas pratica marcha.

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