sábado, 10 de abril de 2010

Competitividade vs. Território

Foi anunciada a elaboração da "Carta Regional da Competitividade", promovida pela Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e que conta com o apoio governamental. Do que ouvi, ou depreendi, resta-me uma preocupação: a dimensão territorial vai ser devidamente considerada? Uma leitura atenta do Plano Regional de Ordenamento do Território não deixará de ser imprescindível.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Números "esquisitos"

Regressou à imprensa o novo "mito" de que os açorianos consomem mais de 300 litros de água por dia, valor muito superior ao volume estimado no Plano Regional da Água para o consumo doméstico, e que resulta aparentemente da leitura enviesada das estatísticas oficiais - a outra hipótese plausível, é colocar em causa o próprio número...
Importa saber como, no decurso da determinação daquele valor, se desagregaram o volume de água para abastecimento doméstico daquele cujo destino é a agro-pecuária? Ou a indústria? Outra questão incide em como foram estimadas as perdas desde a origem até às nossas torneiras caseiras... Se porventura, como parece, os tais 300 e tal litros por dia resultaram da divisão do volume de água produzido pelos residentes, importa então explicar à imprensa, e aos açorianos, que efectivamente não consomem em sua cada aquele valor por dia.
Mais importante que tudo é definitivamente desenvolver uma política pública tendente ao uso eficiente da água!

sexta-feira, 12 de março de 2010

PROTA

Confesso não perceber a candura inocente com que algumas personalidades têm expresso a sua opinião relativamente à proposta de Plano Regional de Ordenamento do Território dos Açores (PROTA), que se encontra em fase de apreciação final na Assembleia Legislativa Regional. Ainda na passada edição de 10 de Março do “Açoriano Oriental”, o Deputado Aníbal Pires exigia um debate aprofundado sobre o documento, o que se por princípio é consensual não deixa de ser estranho face à completa falta de sentido de timing na intervenção!
O período de participação pública do PROTA decorreu entre 15 de Maio a 18 de Julho de 2008 e, entre sessões públicas, anúncios nos principais órgão de comunicação social, sítios na Internet, 27 locais de exposição e até mesmo um programa de debate na RTP-Açores, só mesmo por manifesta desatenção terá sido possível passar alheado deste processo. Por outro lado a elaboração foi acompanhada por forças vivas da Região, incluindo a Associação de Municípios, a quem reiteradamente se pediram pareceres.
Porventura será bom, em especial para quem tem especiais responsabilidades públicas, não andar tão desatento…

domingo, 7 de março de 2010

Idade da informação

Com as dores de parto inerentes à transição para uma nova economia – a Era da Informação, como foi designada pela economista Carlota Pérez (Universidade de Cambridge) – cá “vamos andando” neste trilho para outro paradigma…
No seu livro sobre as revoluções tecnológicas, que são pontuadas ao longo do seu trajecto pela emergência de crises várias, Carlota Pérez aborda a actual Era da informação, datando o seu início no ano de 1971, a que se sucedeu uma fase de três décadas de “instalação” e a actual passagem para um período em que as tecnologias de informação serão capazes de assegurar um salto real na qualidade de vida de todos nós.
Contudo, e sem padecer de uma crise de ingenuidade aguda, o livro recentemente editado no nosso país “Milionários acidentais. A criação do Facebook: uma história de génios, sexo, dinheiro e traição”, de Ben Mezrich (Lua de Papel, 2010), vai mais longe do que uma mera história com grande potencial para uma adaptação ao cinema. De facto, se a criação do Facebook é um hino ao engenho humano, e um exemplo da revolução proporcionada pela Internet, também revela o lado mais sórdido das relações humanas.
Fica então a questão: a emergência desta nova era da informação implicará a erosão social? Será acompanhada também por uma nova realidade a este nível? Esperemos para ver.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Exposição na BPAR
A evolução do conhecimento sobre a história natural dos Açores motiva uma exposição na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, patente até 18 de Maio de 2010.
A ciência é feita por pessoas, mais comuns do que todas as efabulações que são construídas fazem supor, que, com as ferramentas e metodologias de que dispõem na altura, vão apreendendo e codificando o mundo que as rodeia. Ora, a exposição "O futuro tem um passado" é exactamente construída sobre as contribuições de algumas destas figuras, e até as suas inter-relações, o que se transforma num poderoso factor de motivação para que os jovens enveredem por um carreira profissional na área das ciências naturais e tecnológicas. Quem não se entusiasma com um exemplo positivo?
Nem que fosse só por isso, quando o mundo ocidental se debate com falta de cientistas e engenheiros, aqui fica esta chamada de atenção para uma visita atenta a esta mostra.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cheias na Madeira

Para além da inarrável miséria humana e devastação provocadas na ilha da Madeira pelas enormes chuvadas do dia que agora finda, que para muitos infelizmente se tornou mais longo que a normal medida do tempo, importa não esquecer que, não obstante se tratarem dos resultados de um fenómeno natural, os efeitos deste último são sempre amplificados pela errada ocupação do território.
A solução - ou antes, a lição - passará sempre por um planeamento do uso do solo adequado, com instrumentos de gestão territorial que não sejam "passados a ferro" desde o momento da sua aprovação. Lamentavelmente, apesar de no imediato, após qualquer problema como o que hoje se passou, todos referirem a necessidade de ocupar racionalmente o território, depressa tal é esquecido. Até à próxima!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Não há "fumo" sem fogo

Ontem mesmo, em declarações à comunicação social, um autarca afirmou que decorrem contactos entre a Associação de Municípios de São Miguel e o Governo dos Açores relativas à incineração de resíduos nesta ilha, eufemisticamente designada como valorização energética.
Apenas lembro, por agora, que a construção de verdadeiras soluções sustentáveis ambientalmente deve abarcar, sem medos, ou esqueletos em armários fechados, um amplo processo de participação pública, para mais num tema como o que está em causa. Por favor, a quem de direito, não se esqueçam deste aspecto, imprecindível à obtenção de uma verdadeira legitimidade.
Duas décadas após...

Passam hoje 20 anos da libertação de Nelson Mandela, personalidade admirável que, não obstante as décadas de aprisionamento a que foi sujeito, liderou, desde a primeira hora no exterior da cela, a transição para uma nova África do Sul, assente na efectiva igualdade entre raças. Só é pena que os seus sucessores não mostrem o mesmo calibre...
A recente edição do livro INVICTUS, da autoria do jornalista John Carlin (Editorial Presença, 2010) evidencia bem este caminho, aliás de forma bem mais feliz que o filme homónimo a que deu origem. Fica o convite para a leitura!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Não é suficiente!

O prometido fôlego renovador do Presidente Barack Obama vai-se esfumando com o tempo e, em matéria de ambiente, parece cavar-se um fosso entre meras palavras e as medidas concretas adoptadas pelos E.U.A.. Após uma dúbia condução do processo negocial da COP-15, em Copenhaga, que muitos confundiram com a emergência de um eixo de poder que colocava a União Europeia na periferia, o corte das emissões de gases com efeito de estufa anunciado por aquele país, da ordem de 17% até 2020, para mais tomando o ano de 2005 como referência, mostra que, num tempo em que não pode haver tergiversações, podemos ficar longe do objectivo final.
Conclui-se, ainda, que a posição linear e sustentada assumida pela União Europeia quanto à resposta às alterações climáticas mostra um empenho mais profundo. É um pouco como um corredor de maratona, que apesar de não correr tão depressa como um atleta de 100 metros, tem de avançar muito mais depressa do que aquele que apenas pratica marcha.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cépticos

Ainda a propósito de alterações climáticas: o pseudo-escândalo da intersepção de mensagens de correio electrónico de cientistas do Climate Research Unit (Universidade de East Anglia, Reino Unido) veio dar novo ânimo aos cépticos...
O resultado evidente é a demonstração de que aos cientistas incumbe explicar os seus resultados, e em particular as incertezas associadas aos mesmos, antes que alguém dê a estas últimas um realce a todos os títulos exagerado e, de alguma forma, possa confundir a opinião pública. Para mais, quando as decisões políticas são tomadas com janelas de observação muitas vezes estreitas, esta questão é cada vez mais crucial.
Novas da frente climática

O jornal "Público" refere-se, na sua edição de hoje (1-Fev-2010), às estimativas da emissão de gases de efeito de estufa em Portugal relativamente ao tecto imposto pelo Protocolo de Quioto. Não obstante a diversidade de razões que possam ser invocadas, quer ao nível das políticas públicas levadas a cabo, quer dos impactes de outros factores, como a crise económica, verifica-se uma tendência para a aproximação ao objectivo proposto. Com efeito, em 2005 o desvio era de +21%, em 2006 de +14%, em 2007 de +9% e em 2008 de +6%.
De acordo com os dados disponíveis no sítio http://www.cumprirquioto.pt, no período 2008-2012 o desvio será de +5% (ou seja mais 17,62 Mt CO2e do que o tecto de Quioto), o que, apesar de implicar a aquisição de direitos de emissão no exterior, não configura a situação mais grave antecipada.
Seria muito positivo perceber a posição em que se encontra a Região Autónoma dos Açores relativamente a estes números...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Estereótipos científicos

A famosa revista “Nature” (nº 463, de 7 de Janeiro de 2010) publicou um curioso artigo intitulado “from geek to chic”. Todos conhecemos o estereótipo do cientista maluco, de cabelos desgrenhados, olhos encovados, pele de tom pálido - nos laboratórios não se fica bronzeado – e até roupas trocadas. Do cinema à literatura não são poucas as obras em que os cientistas têm algumas características similares a estas, quando não todas, a que se soma uma acentuada dificuldade de interagir com os próximos.
Contudo, e esse era o sentido do artigo da “Nature”, se alguns destes estereótipos devem ser abandonados, porque irreais, os cientistas não deixam de ser atletas de alta competição no seu género, com capacidades de conceptualização, análise e resolução de problemas que devem ser aproveitadas a todos os níveis na sociedade. A ciência deve, assim, quebrar o espartilho que a rodeia, e não só contribuir para o desenvolvimento, o que pela sua natureza já faz, como passar a não esquecer de o mostrar. No fundo, como diz o ditado, à mulher de César não basta ser séria, é preciso que o pareça também.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ainda a propósito do custo da água...

Vem a "talhe de foice" a propósito da última mensagem aqui publicada: o jornal "Água e Ambiente", na edição do corrente mês de Janeiro, revela que o INAG (Instituto da Água) quantifica em 17,58 milhões de Euros o montante da Taxa de Recursos Hídricos cobrada pelas cinco Administrações de Região Hidrográfica do continente no 2º semestre de 2008. Esta Taxa passou a ser cobrada a partir de 1 de Julho de 2008, e perspectiva um novo paradigma de cobrança das utilizações de recursos hídricos, em que os custos ambientais devem ser contemplados na estrutura de preços.
Quando nos Açores for formalmente criada a respectiva Administração da Região Hidrográfica, e levada a cabo a análise do regime económico e financeiros dos recursos hídricos aplicável à Região, antevê-se mais uma "guerra"?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em sentido contrário?

Decorre na Assembleia Legislativa Regional da RAA a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional relativa à natureza jurídica e normas de funcionamento da designada "Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores". Os serviços noticiosos radiofónicos de hoje de manhã deram eco das dificuldade colocadas por alguns partidos, que chegaram quase a chamar a polícia pois alguém "queria roubar os açorianos"...
O debate continuará à tarde, mas, de vez, é preciso lembrar que um dos instrumentos de gestão de recursos naturais como a água é a política tarifária. A Directiva-Quadro da Água, já transposta por intermédio da Lei da Água, sublinha que os custos ambientais também devem ser pagos, e não só os de exploração.
Numa Região em que a água é, nalguns municípios, quase oferecida, nunca os residentes darão o devido valor à utilização efeiciente de recursos!
Se calhar os que hoje gritam por socorro são os mesmos que, quando a entidade reguladora nacional (ERSAR) apresenta o seu relatório anual (que abrange a RAA até esta supervisão ser regionalizada), e invariavelmente sublinha a existência de alguns problemas de qualidade na água de abastecimento público nos Açores, apontam sempre como responsáveis os protagonistas errados.
Que os nossos eleitos na ALRA percebam que a água é um recurso que deve ser gerido com precaução, e que definitivamente os sistemas de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais urbanas exigem os devidos investimentos, cuja responsabilidade parcial também terá de ser dos municípes.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Salt Water Intrusion Meeting nos Açores

Realizar-se-á de 21 a 25 de Junho de 2010, no Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, o 21th Salt Water Intrusion Meeting. Os congressos SWIM vêm motivando a atenção da comunidade científica internacional desde há cerca de 42 anos, e bienalmente mobilizam cerca 200 investigadores provenientes de todos os continentes para reflectir sobre temáticas - intrusão salina e salinização da água subterrânea - da mais alta importância para uma Região insular como os Açores.
A realização deste evento, do mais alto nível internacional, vem prestigiar a comunidade científica regional e, desde já, está aberto o período para a submissão de trabalhos. Toda a informação sobre o congresso encontra-se disponível no endereço internet http://www.swim21-azores2010.com/swim21.html.

sábado, 16 de janeiro de 2010

"Water risks"

Na Noruega, o fundo de pensões que gere os proveitos estatais advenientes da exploração do petróleo do Mar do Norte, e assim assegura a gestão sustentável dos cerca dos cerca de € 302 mil milhões depositados até ao 2º semestre de 2009, decidiu que a ameaça sobre os recursos hídricos é tão significativa que merece ser ponderada no conjunto de critérios de decisão quanto aos investimentos realizados. Reconhece-se, assim, a necessidade de mitigar os riscos decorrentes de más práticas de gestão da água.
Para tal os gestores do fundo identificaram perto de 400 das 1100 empresas constantes do respectivo portfolio – predominantemente dos sectores mineiro, agrícola, energético e das indústrias alimentar, papeleira, farmacêutica – que devem passar a reportar quer a utilização que fazem da água na respectiva actividade produtiva, quer a exposição que têm face a eventuais problemas resultantes de alterações na disponibilidade de recursos, por exemplo por efeito das alterações climáticas. A análise a efectuar deve incidir ainda na cadeia de fornecimento das matérias-primas processadas, e será efectuada de acordo com um questionário padronizado.
No final de 2010 será divulgado o primeiro relatório, que com toda a certeza evidenciará a vulnerabilidade face a esta questão relevante.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Uma exposição...

Até ao mês de Dezembro de 2011 está patente no Museu da História Natural, em Lisboa, a exposição "A Aventura da Terra: um planeta em evolução", cuja visita se recomenda vivamente face à leitura que a mostra proporciona da grande aventura que foi a génese e a evolução - com alguns milhares de milhões de anos - do planeta onde vivemos.
A Geologia é porventura das mais incompreendidas áreas científicas, mas desde sempre a compreensão das causas dos fenómenos relacionados com a dinâmica do planeta Terra motivou a atenção de alguns (claro que muito menos do que aqueles - e somos todos - que experimentam as consequências). A exposição permite, no fundo, compreender a riqueza conceptual e metodológica da Geologia, em especial num dos níveis de leitura que projecta um friso cronológico (e como somos infinitamente pequenos a esta escala temporal).
Se tiver ocasião visite e não se esqueça de olhar com atenção para aquele edifício, para o fantástico laboratório químico, hoje recuperado e parte integrante da área expositiva do Museu - onde ainda tive a ocasião de ter aulas no meu 1º ano de faculdade - e já agora o jardim botânico. Bom programa...

P.S. - o recente sismo no Haiti é mais uma demonstração - catastrófica e chocante - dos processos dinâmicos da Terra.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

2010 Ano Internacional da Biodiversidade

A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade (mais informações em http://www.cbd.int/2010/welcome/). Esperemos que não sejam só festividades, pois o falhanço da COP, no passado Dezembro, não augura nada de bom relativamente ao papel de liderança ambiental que a ONU pode assumir...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Responsabilidade e caldos de galhinha

As intempéries que se abateram sobre os Açores no final de 2009 / início de 2010 vieram, mais uma vez, demonstrar como uma abordagem baseada no princípio da precaução pode ajudar a reduzir a vulnerabilidade face à ocorrência de perigos naturais. Infelizmente, também mais uma vez, o tempo invernoso veio colocar em evidência alguma irresponsabilidade por parte de quem devia defender o bem público...
Dois exemplos que o demonstram à saciedade: (1) onde andam aqueles que na altura que se discutia o Plano de Ordenamento de Orla Costeira da ilha das Flores, em Janeiro de 2008, tanto pugnavam para que se pudesse voltar a ocupar a Ponta da Fajã, quando aquele instrumento de gestão territorial propunha que se mantivessem as restrições observadas até então (se calhar os mesmo que chegaram a levar a questão à Assembleia Legislativa Regional dos Açores)? Bastou ocorrer mais um movimento de massa para demonstrar que a proposta que avançavam era manifestamente irresponsável, e ao arrepio de todos os pareceres técnicos especializados; (2) que dizer daqueles que achavam exageradas as restrições propostas para a ocupação humana nalgumas das fajãs da ilha de São Jorge, avançadas na proposta de Plano de Ordenamento de Orla Costeira, quando se viu o que um temporal pode fazer nas Fajãs dos Cúberes e de Santo Cristo? Ainda pensam, olimpicamente, o mesmo?

P.S. - No último Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, o seu presidente mais uma vez atacou os responsáveis pelas políticas ambientais. O mesmo que já disse achar que as populações deviam correr à pedrada os fiscais do ministério do Ambiente (convenhamos que mesmo como imagem é um pouco forte). Como humilde munícipe, só espero que os autarcas dos Açores que fazem parte da direcção eleita da ANMP, presidida por tão ilustre personagem, não compartilhem, pelo menos, daquelas opiniões.

domingo, 3 de janeiro de 2010

2010: Ano Novo, Blog Novo

A passagem para um novo ano é usualmente a motivação necessária para tentarmos corporizar todas aquelas que podiam ser, até então, meras intenções - mesmo que, por vezes, estes votos sejam abandonados pouco depois.
Deste caldo primordial nasce em 2010 este blog, que configura, para lá de um veículo de partilha de ideias, o adicionar de uma dimensão electrónica às opiniões até agora propaladas nos meios de comunicação tradicionais.
Ciência, ambiente, sociedade, política, entre outros temas, serão os 4 pontos cardeais deste novo blog, mesmo que por vezes não se possa evitar alguma polémica. Na qualidade de pai e parteiro deste blog dou as boas vindas a todos os leitores e, já agora, não deixe de comentar...

P.S. - Aquífero: unidade geológica que contém água em quantidade e qualidade suficiente, passível de ser explorada de forma a suprir as necessidades humanas. O termo deriva das palavras latinas "Aqua" (água") e "Fero" (levar).