Hoje somos 6 913 788 985 habitantes no planeta Terra. Amanhã seremos já cerca de 6 913 998 401 terráqueos. Depois de amanhã este número crescerá em mais de 200 000 seres humanos...
Como grande motor dos desequilíbrios ambientais e sociais, o crescimento populacional global na Terra coloca em evidência a necessidade de procurar respostas racionais aos problemas que, sem pronta resposta, se colocarão sempre de uma forma mais agravada à medida que o tempo passa.
A adopção de práticas eco-eficientes, que procuram uma utilização eficiente dos recursos naturais, é um exemplo de resposta, entre um conjunto de saídas possíveis, com a particularidade de permitir aos produtores de bens e serviços ganhos marginais.
Nos Açores, onde a qualidade ambiental se pretende que constitua uma marca distintiva da Região, e embora sem perspectivas demográficas que indiciem sobrecargas desastrosas, também é necessário colocar as politicas ambientais no centro das preocupações, para que a distância entre a realidade e o eco do marketing não se alargue.
Neste contexto, e debalde a crise económica global, e os seus reflexos nacionais e regionais, não se podem nem transferir os custos decorrentes da inexistência de politicas ambientais efectivas para o futuro, a pretexto das dificuldades contemporâneas, pois simplesmente o seu valor será inexoravelmente superior mais à frente, nem apostar tudo em mudanças orgânicas e institucionais que nada acrescentam em eficácia às políticas ambientais, e interrompem uma caminhada já iniciada neste domínio que, apesar de todas as tergiversações, não deixou de ser no sentido correcto.
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